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A mostrar mensagens de março, 2013

Para formar cérebros saudáveis, as crianças precisam de comida saudável

Uma dieta rica em nutrientes é essencial para as crianças desenvolverem de forma excelente as funcionalidades do cérebro. Um estudo recente publicado no Journal of Epidemiology and Community Health seguiu os padrões alimentares de quase 4000 crianças do nascimento até aos 8 anos de idade. O estudo concluiu que as crianças que tinham uma alimentação rica em nutrientes, cheia de frutas e vegetais tinham uma pontuação superior na escala de QI ao atingirem os 8 anos de idade, quando comparados com crianças que tinham uma alimentação baseada em alimentos processados, gorduras e açúcar. 1 Os alimentos que as crianças ingeriram teve um efeito dramático a longo prazo na função cerebral. Considerando que o crescimento cerebral é mais rápido nos primeiros anos de vida, e continua a desenvolver-se durante a adolescência 2 , é importante que as crianças de todas as idades consumam alimentos ricos em nutrientes para assegurar o desenvolvimento adequado do cérebro. Mães a

A Polémica do Cálcio

As informações mais recentes sobre o cálcio contradizem o conselho muitas vezes repetido de que o aumento da ingestão deste elemento vital é a melhor forma de preservar a massa óssea e reduzir o risco de fraturas e de osteoporose. A indústria de laticínios gosta de promover os seus produtos como se fossem a chave para ossos fortes e dentes saudáveis. É melhor aceitar esta ideia  com uma pitadinha de sal - ou melhor, transformá-la num prato de folhas verde-escuras cozidas. Na química do cálcio, algumas substâncias presentes na comida ajudam o corpo a retê-lo e transportá-lo para a estrutura do esqueleto; já outras promovem a remoção e a excreção do cálcio.      Não é suficiente consumir apenas mais cálcio. Num artigo do Vegetarian Times de fevereiro, intitulado "Calcium Clash" (O Conflito do Cálcio), a editora-chefe Sharon Bloynd-Peshkin escreve: "as pessoas que consomem mais lacticínios ingerem mais cálcio, mas ficam para trás na equação química do cálcio."      

Na cama com os pais - Educar uma criança para a independência é dar-lhe tempo para crescer

Em casa de Natália Fialho vivem quatro pessoas, mas existem apenas duas camas. Uma de solteiro e outra de casal. Ambas estão no mesmo quarto, uma ao lado da outra. Juntas, formam uma só cama tamanho gigante. Há também uma cama de grades num dos quartos da casa, mas ninguém lhe dá muito uso. A família – pai, mãe e dois filhos pequenos – dorme toda junta desde o nascimento do primeiro bebé. Sem culpas e sem medo. Por opção. «Li muito sobre a partilha do sono entre pais e filhos durante a primeira gravidez. Como queria amamentar prolongadamente, e esta é uma das formas de facilitar o aleitamento, percebi que dormirmos todos juntos seria a melhor solução.» Em nome da amamentação, mas também do descanso, afirma Natália. «Os bebés que mamam acordam mais vezes durante a noite. Custa muito sair da cama para dar de mamar. É mais fácil se o bebé estiver junto a nós.» O filho mais velho, Fernando, de três anos, ainda dormiu umas noites no berço, mas chorava de cada vez que se via sozinho

Benefícios de Dormir com os Pais

Ensinaram-nos que os bebés devem dormir no seu berço e mais crescidos na sua cama. Que dormir com os pais é um péssimo hábito. Que os torna dependentes e mimados. Que devemos ensinar os nossos fihos a dormir a noite inteira, sozinhos nos seus quartos. Aliás, é a pergunta que mais nos fazem quando temos um bebé: «Já dorme a noite inteira?» É cultural esta tendência para tornar desde cedo as crianças autónomas dos pais. Uma necessidade para quando tem de se trabalhar o dia inteiro longe dos filhos. Noutras culturas, não é assim. A autonomia conquista-se gradualmente, não é imposta, não é «ensinada». Por isso, há quem defenda que o sono seja partilhado, ou seja, que as crianças possam dormir com os pais enquanto isso lhes der segurança e conforto. Em inglês, chamam-lhe co-sleeping, uma prática que parece ter cada vez mais adeptos, segundo estudos realizados nos EUA. Contra a corrente, são poucos os pediatras ou especialistas em desenvolvimento infantil que o defendam. Mas já existem. N

Açúcar e a sua relação com o Cancro

     Sabe-se que as células de cancro consomem grandes quantidades de açúcar para permanecerem vivas. Enquanto as células saudáveis geram energia utilizando pouco açúcar e muito oxigénio, as células de cancro utilizam muito açúcar e nenhum oxigénio para produzirem energia. Um novo estudo vem reforçar a ideia de que níveis elevados de açúcar no sangue aumentam o risco de vários tipos de cancro.      Embora se saiba que a obesidade pode causar diabetes, não é tão conhecido o facto de ambas estarem relacionadas com um risco elevado de cancro. A população diabética tem até duas vezes mais probabilidades de virem a ter cancro do pâncreas e colo-retal, entre outros, de acordo com os estudos epidemiológicos disponíveis. Investigadores liderados por Custodia Garcia-Jimenez da Universidade Rey Juan Carlos em Madrid, descobriram um mecanismo que relaciona estas doenças entre si: níveis de açúcar elevados os quais aumentam a atividade de um gene implicado na progressão do cancro.      Esta eq