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A mostrar mensagens de 2017

Mercúrio presente no marisco e no peixe aumenta risco para Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Um estudo recente em 518 pessoas constatou que elevados níveis de mercúrio no corpo associado ao consumo de peixe e marisco aumenta o risco de desenvolver a doença de Lou Gehrig (ELA), uma doença neurodegenerativa que leva à paralisia e à morte. Entender os factores de risco da esclerose lateral amiotrófica possibilita-nos realizar alterações no nosso estilo de vida, como por exemplo, evitar o consumo de peixes e moluscos, de forma a prevenir esta doença e diminuir a incidência a longo prazo. Nota de pesquisa:  Pesquisas epidemiológicas como essa podem revelar novos factores comportamentais humanos ou exposições ambientais que nos levam à doença. Estudos a nível da população também podem fornecer uma visão ampla de como a doença se desenvolve em seres humanos que não teria sido prontamente descoberto em estudos animais ou celulares. Stommel E, Chen C, Caller T, et al. Fish consumption, mercury levels, and amyotrophic lateral sclerosis (ALS). Paper pr

Como simplificar a vida - Parte II

Algo que faço para garantir que tenho sempre verdes prontos para comer é lavá-los assim que chego a casa. Na imagem apresento o exemplo da alface. Não sou grande fã das alfaces pré-lavadas e a verdade é que quando chego à pressa para fazer a comida se não tenho a alfaces (ou outros verdes) lavada acabo por não comer, então como contornar a questão? Simples. Quando compro as alfaces, lavo logo muito bem, deixo a escorrer no lava-loiça duas horitas e depois coloco no frigorifico com um pratinho por baixo. Resultado? Todos os dias como verdes à refeição porque é só abrir a porta do frigorifico, tirar a quantidade que quero e está feito!! Podes fazê-lo com agriões, espinafres, beldroegas, rúcula, com o que quiseres e assim acabam-se as desculpas ( eheh ) E vocês? O que fazem para economizar tempo na cozinha?

O leite de vaca contribui para a obesidade infantil?

Créditos - Pixabay Sabemos que os bebés amamentados encontram-se mais protegidos contra a obesidade numa fase mais tardia da vida - durante mais de 30 anos ( J.Pediatr.  1981 Jun) -  logo oferecer uma fórmula infantil baseada no leite de vaca a um bebé não é o nutriente mais adequado ao seu desenvolvimento. O leite de vaca é produzido para aumentar quase 1 kg por dia o bezerro em crescimento, ou seja, cerca de 40 vezes a taxa de crescimento dos bebés humanos ( Am J Hum Biol.  2012). Todos nós sabemos que o alimento perfeito para os seres humanos é o leite materno. Notavelmente, entre todas as espécies de mamíferos, o teor de proteína do leite humano é o que apresenta uma percentagem mais baixa   ( J Obes.  2012) . O teor excessivo de proteína presente na fórmula à base de leite de vaca encontra-se actualmente associado à obesidade na criança mais tarde na vida. Mais ainda, a criança em vez de ser desmamada do "leite de outra espécie" à medida que cresce, como

O alimento é mais forte do que os genes quando falamos de cancro

De acordo com um estudo publicado no Scientific Reports , as opções dietéticas contribuem mais para o aumento do risco de cancro colorretal do que os fatores genéticos. Neste estudo, os investigadores acompanharam 4.080 participantes, onde analisaram os fatores de risco, incluindo o consumo de carnes vermelhas, a ingestão de vegetais e as taxas de cancro. As mudanças no estilo de vida, como a manutenção de um peso saudável, um consumo menor de carne e maior de vegetais, teve uma maior influência no risco de vir a sofrer de cancro do que os factores genéticos. Os autores esperam que estes resultados levem a um tratamento mais eficaz e a uma melhor terapêutica preventiva. A cada estudo realizado são confirmados vezes sem conta os benefícios de uma alimentação de base vegetal, por isso, começa hoje ainda e reduz o consumo de derivados animais ao mesmo tempo que aumentas o de derivados vegetais!! Dá o passo, pois a saúde começa com um único passo...o teu!!

Fibromialgia vs dieta vegetariana

São muitas as mulheres que sofrem de fibromialgia, uma condição caracterizada por meses de dor generalizada, fadiga, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, pensamentos confusos, dores de cabeça, dor lombar entre outros sintomas. Esta condição tem um enorme impacto sobre a qualidade de vida de quem dela sofre pois impede a realização das actividades do quotidiano com a mesma leveza de quem não padece de fibromialgia. Para já a sua causa é desconhecida, não havendo de momento nenhum tratamento 100% eficaz mas existem rotinas, hábitos e comportamentos que podem ser adoptados de forma a minimizar os sintomas que tanto debilitam estas mulheres (e alguns homens). De acordo com uma das últimas revisões sobre fibromialgia e nutrição, a dieta vegetariana pode oferecer alguns efeitos benéficos na manutenção dos sintomas. [ Rheumatol Int.  2010] Em 1991, uma pesquisa foi enviada a centenas de pessoas que sofriam de várias condições de dor crónica, incluindo fibromialgia. Nesse question