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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2013

Infertilidade

Para muitos casais, a gravidez é uma coisa simples, tão simples que a sua maior preocupação é não engravidar. Porém, depois de anos de sexo protegido, o casal decide ter filhos e descobre com grande surpresa que engravidar é mais difícil do que se pensava. Resumidamente, para que haja concepção, a mulher necessita de secretar diversas hormonas que fazem com que um dos óvulos amadureça, sendo libertado na trompa de Falópio. O homem, por sua vez, dá a sua contribuição através de espermatozoides (dezenas de milhares deles) capazes de viajar até à trompa, onde o óvulo é fertilizado. O óvulo fertilizado segue até ao útero, implantando-se na parede uterina. Quando o processo não conclui, a concepção não ocorre. Podendo ser necessário tentar durante vários meses até que a mulher engravide. Muitos dos casos atuais de infertilidade podem ser atribuídos a mudanças no estilo de vida que caracterizaram a última metade do século XX: Má alimentação, stress, distúrbios alimentares

A Febre nas Crianças

            Existe uma ideia muito presente de que a febre é uma doença, quando na realidade esta representa a tentativa, muitas vezes, eficiente do nosso organismo eliminar o microrganismo responsável por essa reação orgânica. Tradicionalmente recorre-se a antipiréticos para reduzir a temperatura corporal, mas fazê-lo em condições normais é suprimir o sistema imunitário reforçando a acção do agente causador dessa reação, ou seja, estamos a mandar os nossos soldados embora para deixar o inimigo se apoderar do nosso território. Mais grave ainda, é que muitas vezes medicamos os nossos filhotes, sem sequer termos noção dos possíveis efeitos secundários que possam surgir. Logo de seguida dou dois exemplos dos efeitos secundários dos 2 maiores antipiréticos utilizados em Portugal, a seguinte informação foi retirada da bula desses medicamentos presente no site do Infarmed: IBUPROFENO (BRUFEN) Efeitos secundários possíveis Os efeitos indesejáveis foram notifica

Sensibilidade ao Glúten Não-Celíaca

A doença celíaca é uma doença de caracter inflamatório crónico do intestino delgado que afecta 1% da população. 1 A patologia pode ser definida como um estado de resposta imunológica intensificada ao glúten ingerido (do trigo, aveia, cevada e centeio) em indivíduos geneticamente susceptíveis. 2   O padrão-ouro do diagnóstico da doença celíaca é a demonstração da atrofia de vilosidades em biópsias duodenais, com sorologia celíaca (anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase tecidual) tendo um papel de apoio. 2,3   O pilar do tratamento da doença celíaca é a adesão vitalícia a uma rigorosa dieta livre de glúten, que leva a melhorias no desfecho clínico, no bem-estar psicológico e na qualidade de vida dos pacientes. 2 Quando se fala em glúten, falamos de uma mistura de proteínas que estão presentes no trigo, no centeio, na aveia e na cevada, sendo que, as massas, os bolos, os biscoitos, o pão e a cerveja contêm grandes quantidades dessa proteína. Agora, se observarmos