Que palavrão, não? Pois é... mas é mais simples do que parece - vejamos...
Em todos os processos inflamatórios, especialmente nas enfermidades infecciosas, ocorre um aumento de glóbulos brancos no sangue - leucocitose - considerando-se esse fenômeno em tais casos como uma reação defensiva do corpo aos "invasores".
Quando se prepara uma refeição comum, composta, por exemplo, de arroz, feijão, carne, batatas e legumes cozidos, ou também um café da manhã constituído por uma xícara de café com leite ou de chocolate, pão com manteiga ou geléia, aumenta o número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue, passando, num prazo de dez minutos dos 6000-8000 normais por milímetro cúbico para 10000, e num prazo de 30 minutos para 30000, voltando no fim de 90 minutos ao normal. Este fenômeno é conhecido desde há quase um século e qualifica-se como leucocitose digestiva.
Entretanto, o pesquisador Kuschakoff observou, em 1930, que a ingestão de vegetais e frutos crus não levava a um aumento dos glóbulos brancos no sangue, isto é, não se apresentava a reação inflamatória antigamente considerada normal, se os alimentos fossem consumidos crus.
Kuschakoff comprovou ainda que esta reação também não se produz, quando a comida cozida se segue à crua. Ele observou que se pelo menos uns dez por cento dos alimentos forem consumidos crus e imediatamente ANTES dos cozidos, evita-se esta reação inflamatória.
Kuschakoff também observou que os alimentos que tenham sofrido qualquer tipo de processamento, provocam o mesmo tipo de reação inflamatória. Isso significa que leite pasteurizado, embutidos, açúcar e farinha branca, só para citar alguns poucos exemplos, deveriam ficar bem longe de sua mesa!
As enzimas são os catalisadores de todas as reações químicas do organismo. Sem elas, não há divisão celular, funcionamento do sistema imunológico, produção de energia nem atividade cerebral. Cozinhar a nossa comida destrói as suas enzimas, deixando ao organismo todo o trabalho de as produzir.
É um tremendo fardo para o nosso organismo produzir leucócitos e enzimas.. Não é de admirar que nos sentimos tão cansados e sonolentos depois de uma refeição cozida. Na realidade queimamos cerca de metade das calorias que ingerimos só para as digerir.
Há um famoso estudo com gatos, onde foi demonstrado que comida cozida resulta em vidas mais curtas, anormalidades congênitas e eventualmente, perda da capacidade reprodutiva. Experiências em laboratório também comprovaram que ratos alimentados a crus viveram 50% mais tempo do que outros alimentados com alimentos cozidos.
O cozimento destrói não apenas as preciosas enzimas, mas também algumas vitaminas e alguns minerais dos alimentos. Além disso, nossos dentes e gengivas tornam-se preguiçosos e inoperantes quando só recebem alimentos cozidos e "pré-mastigados" nas refeições, levado a problemas periodontais.
Habituar-se a substituir alimentos cozidos por crus e começar as refeições com uma grande salada ou mesmo um suco de vegetais, irá poupar enormemente o seu processo digestivo e o seu sistema imunológico!
http://enzimato.blogspot.com/2008/10/leucocitose-digestiva.html
Um estudo recente em 518 pessoas constatou que elevados níveis de mercúrio no corpo associado ao consumo de peixe e marisco aumenta o risco de desenvolver a doença de Lou Gehrig (ELA), uma doença neurodegenerativa que leva à paralisia e à morte. Entender os factores de risco da esclerose lateral amiotrófica possibilita-nos realizar alterações no nosso estilo de vida, como por exemplo, evitar o consumo de peixes e moluscos, de forma a prevenir esta doença e diminuir a incidência a longo prazo. Nota de pesquisa: Pesquisas epidemiológicas como essa podem revelar novos factores comportamentais humanos ou exposições ambientais que nos levam à doença. Estudos a nível da população também podem fornecer uma visão ampla de como a doença se desenvolve em seres humanos que não teria sido prontamente descoberto em estudos animais ou celulares. Stommel E, Chen C, Caller T, et al. Fish consumption, mercury levels, and amyotrophic lateral sclerosis (ALS). Paper pr
Comentários