Actualmente estamos bem conscientes da conexão intestino-cérebro, como tal colocou-se a hipótese: Será que a suplementação com probióticos pode reduzir o risco de transtornos mentais em crianças, incluindo nas desordens de TDAH e do espectro do autismo? Há uma quantidade crescente de estudos que indicam que as alterações do tipo de bactérias que vivem no nosso tracto gastrointestinal podem influenciar a função do cérebro, o humor e a saúde mental de forma geral. E este estudo que apresento aqui é o primeiro a demonstrar que a suplementação com probiótico no início da vida pode ser uma forma eficaz de reduzir a crescente onda de distúrbios cerebrais em crianças, tais como o caso do transtorno de hiperactividade, défice de atenção e espectro autista. A teoria é que níveis baixos de bactérias intestinais benéficas, como a Lactobacillus e a Bifidobacteria nas crianças leva a um aumento das bactérias produtoras de toxinas, tais como espécies de Clostridium . Para
Um estudo recente em 518 pessoas constatou que elevados níveis de mercúrio no corpo associado ao consumo de peixe e marisco aumenta o risco de desenvolver a doença de Lou Gehrig (ELA), uma doença neurodegenerativa que leva à paralisia e à morte. Entender os factores de risco da esclerose lateral amiotrófica possibilita-nos realizar alterações no nosso estilo de vida, como por exemplo, evitar o consumo de peixes e moluscos, de forma a prevenir esta doença e diminuir a incidência a longo prazo. Nota de pesquisa: Pesquisas epidemiológicas como essa podem revelar novos factores comportamentais humanos ou exposições ambientais que nos levam à doença. Estudos a nível da população também podem fornecer uma visão ampla de como a doença se desenvolve em seres humanos que não teria sido prontamente descoberto em estudos animais ou celulares. Stommel E, Chen C, Caller T, et al. Fish consumption, mercury levels, and amyotrophic lateral sclerosis (ALS). Paper pr