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A mostrar mensagens de 2013

Sensibilidade não celíaca ao Glúten

Um estudo publicado no The American Journal of Gastroenterology avaliou 276 pacientes diagnosticados com sensibilidade não celíaca ao glúten e fez uma revisão da literatura já existentes. Denomina-se sensibilidade não celíaca ao glúten, quando não há confirmação de doença celíaca, nem de alergia ao glúten, mas verifica-se um conjunto de sintomas não específicos que pode abranger o trato gastrointestinal, sistema nervoso, pele, músculos, sistema endócrino e outros órgãos. Pode incluir:  - dor e distensão abdominal,  - dor de cabeça,  - confusão mental,  - formigueiro/dormência nas mãos e pés,  - fadiga,  - dor muscular,  - diarreia,  - infecções recorrentes, - eczema,  - perda ou aumento de peso,  - distúrbios neurológicos e psiquiátricos. Verificou-se melhoria dos sintomas com a dieta de eliminação e retrocesso com a reintrodução do glúten.  De salientar que a proteína de vaca também causou reações adversas.

Fitoterapia nas alterações metabólicas da mulher na meia-idade

Em Dezembro de 2011, a revista Integrative Practitioner, publicou uma investigação de Tori Hudson ,N.D., sobre o uso de adaptógenos no tratamento das alterações metabólicas da menopausa.  Adaptógenos são fitoterápicos que aumentam a resistência à fadiga e reduzem o stress provocado por desequilíbrios neuro endócrinos. * A menopausa ocorre entre os 50-52 anos, verificando-se um declínio hormonal de estrogénios, sobretudo estradiol , progesterona, testosterona, hormonas da tiróide e desregulação adrenal com alterações do cortisol e DHEA. * A obesidade na mulher pós-menopausica com alteração da forma do corpo (forma de pêra) com acumulação de gordura abdominal, pode estar relacionada com a lentificação do metabolismo.  A partir dos 40 anos os níveis de DHEA baixam 50%, esta hormona é percursora dos androgénios, é um factor relevante para a lentificação do metabolismo e redução da produção de ATP, assim como o hipotiroidismo subclínico, contribuindo para o aumento de peso. * A conexã

Hipericão na Actividade Cerebral

O Hypericum perforatum conhecido como erva de S. João já era conhecida por Hipócrates no século VI A.C. que a utilizava para tratar a depressão.  Quimicamente é constituído por hipericina, rutina, quercetina, polifenois e hiperforina. Não deve ser confundido com o hipericão-do-Gerês, também conhecido por erva-da-pedra e muito utilizada em doenças hepáticas e renais. A hepericina acelera a actividade cerebral, inibindo a recaptação cerebral de serotonina, aumentando a disponibilidade deste neurotransmissor, que é responsável pelas sensações de prazer e de bem-estar. A hiperforina tem acção bactericida e cicatrizante. É útil no tratamento de feridas e úlceras da pele. Na revista NaturalNews de Abril 2011, vem publicado um artigo sobre os efeitos benéficos do hipericão no tratamento do tumor cerebral incurável (glioma maligno). Dizem os cientistas que a hipericina inibe a proteína quinase-C, que é produzida por este tipo de tumores e em alguns doentes, após 3 meses de tratamento com hi

Fitoterapia em resposta ao stress

O Stress, está sempre presente em todas as circunstâncias da vida e é uma resposta inespecífica do organismo a uma agressão, a um tóxico (ambiental, infecção, metabolismo) ou a um estado emocional. O stress nem sempre é prejudicial. A reacção ao stress desencadeia-se a partir do sistema límbico que é uma estrutura cerebral que existe no cérebro dos mamíferos e que permite através do sistema nervoso autónomo reagir e ter os comportamentos necessários à sobrevivência, interferindo positiva ou negativamente no funcionamento visceral e na regulação metabólica de todo o organismo. A resposta inadequada ao stress, de forma persistente pode causar doença. Na revista Integrative Practitioner UpDate, de Março 2012, foi publicado um estudo que revela que 19 milhões de pessoas nos Estados Unidos, sofrem de stress e ansiedade, e 75% a 90% das idas ao médico estão relacionadas com stress. É importante identificar e tratar a causa do stress, estabelecendo prioridades conforme o quadro clinico: Fa

Hipócrates - "O Pai da Naturopatia"

"Um homem sábio deve considerar a saúde a sua maior bênção humana e aprender através do seu pensamento a beneficiar das doenças.   Aprender com elas." A figura de Hipócrates fez parte diária de toda a jornada do meu curso de Naturopatia. Durante os quatro anos de estudo, diariamente algum dos docentes aclamava o nome de Hipócrates para contextualizar o que estava a transmitir.  Este, apesar de tão aclamado é também facilmente esquecido, mas todos o reconhecem como o  " Pai da Medicina ". Todos os estudiosos de Medicina fazem o juramento de Hipócrates antes de entrar na prática médica. Mas será que sabem realmente quem ele foi? E tu sabes? O nosso amigo Hipócrates nasceu na Grécia, numa ilha chamada Cos, na Grécia (aii um dia também lá irei eheh). Ele não se contentava com o "diz que disse" ou "é assim porque é" ...nada disso. A mente dele era altamente investigativa e por isso refutava quase todas as crenças que ex

Sabugueiro (Sambucus nigra L.)

Arbusto ou pequena árvore originária da África, Ásia e Europa, o sabugueiro atinge em média 4m. Tem as folhas ovaladas, pequenas flores brancas e frutos redondos de coloração escura.  Os frutos e as flores são utilizados em várias culturas, embora apenas as flores tenham o seu uso medicinal mais difundido. O fruto da árvore é muito consumido na Europa como alimento (tortas, doces, vinhos). Parte utilizada Flores secas. Uso medicinal O seu uso é reconhecido pela farmacopeia no tratamento sintomático de constipações, como diaforético (induz a transpiração) em estados gripais e febres e como expectorante. Já era registada o uso desta planta como terapêutica nos tempos de Hipócrates há 2500 anos. Em Portugal, a popularidade do Sabugueiro sempre foi grande, nos Açores chamam-lhe “chá do bem fazer”, em Espanha “ árvore boa”, isto porque sempre foi reconhecida como planta a ser consumida durante os dias frios, para afastar gripes e constipações, promovendo a sudação o que a to

Cobalamina (B12) e o Vegetarianismo

     A Vitamina B12 (Cobalamina), é uma vitamina hidrossolúvel e um dos nutrientes mais discutidos quando se aborda o tema da alimentação vegetariana, no entanto, apesar de ser de extrema importância, é errado assumi-la como uma preocupação exclusiva dos vegetarianos, uma vez que mais de 80% da população tem níveis baixos desta vitamina.       A Cobalamina é uma vitamina  essencial  na  síntese  de ADN e na manutenção e integridade da mielina. Serve para a formação do sangue, manutenção do sistema nervoso e funcionamento normal da vitamina B9 (ácido fólico).  Para que a sua função seja desempenhada, idealmente precisaríamos de absorver 1 mcg de B12 por dia. Como a absorção desta vitamina é cerca de 50% da quantidade ingerida, a recomendação de ingestão é duplicada e acrescida de uma margem de segurança. A vitamina B12 é necessária em doses mais pequenas do que qualquer outra vitamina conhecida. 10 mcg de B12 distribuídos ao longo de um dia fornecem tanta B12 quanta o organ

Os 4 Pilares da Alimentação Higienista

Primeiro pilar:   Saúde com Consciência A conquista da saúde plena requer de cada um a sua parcela de busca pela informação e auto-conhecimento. Cada pessoa é única e apresenta necessidades diferenciadas, a cada momento da vida. Portanto, quando estou grávida tenho uma necessidade nutricional, quando mudo de emprego outra, quando estou de férias outra, quando tenho 20 anos outra, quando tenho 30 outra; e assim sucessivamente. Cada Ser humano deve-se informar, estudar não só os conhecimentos sobre os alimentos, mas acima de tudo sobre o seu corpo, o metabolismo humano, as suas necessidades básicas, como também aprender a conhecer-se para dar ao seu corpo aquilo que necessita e melhor aproveita. O Ser humano nasceu para ser longevo e jamais doente, mas longevidade com qualidade de vida. A Alimentação Higienista tem como pilar a força de muita informação clara e objetiva, para trazer consciência, motivação e a possibilidade de cada indivíduo usá-las como instrumentos de criação

Sofre de Obstipação?

Imagem retirada da Internet A obstipação é uma situação cada vez mais frequente, que a lém do mal-estar, e de todos os incómodos que provoca (barriga inchada, dores, gases, …), favorece o aparecimento de vários problemas de saúde, como por exemplo os divertículos, a apendicite, as hemorróidas, o cancro do cólon e muitos outros. Para prevenir e tratar a obstipação é importante beber água em quantidade adequada ao longo do dia, pois não adianta aumentar a quantidade de fibra na dieta, se não aumentar a quantidade de líquidos, porque a fibra sem a água forma uma “massa compacta” que agrava ainda mais a situação. - Coma saladas e hortaliças ao almoço e jantar. - Inicie as refeições principais com uma peça de fruta, seguido de uma sopa de legumes e hortaliças e só depois o prato principal. - Coma fruta nos intervalos das refeições. - Faça caminhadas regulares. - Evite alimentos processados e refinados. - Evite comer proteínas animais à noite ao jantar. Batido Laxa

Sabe o que é a Leucocitose Digestiva?

Quando temos uma infecção,  o nosso corpo aumenta a quantidade de glóbulos brancos (leucocitose) para que estes nos defendam contra os “invasores”. Agora, quem diria que o mesmo processo ocorre após a ingestão de alimentos cozinhados. Os níveis normais de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue, são de 6.000-8.000 por milímetro cubito, ao comer um alimento cozinhado, no prazo de 10 minutos, os níveis sobem para 10.000, e após 30 minutos para 30.000, voltando ao normal ao fim de 1 hora e meia. A este processo chama-se Leucocitose digestiva, ou seja, é o aumento dos leucócitos no sangue (células de defesa) após a ingestão de alimentos cozidos/cozinhados.  Quando cozinhamos um alimentos as suas enzimas são destruídas e as suas propriedades alteradas. Ao ingerirmos esse alimento "alterado" o corpo intrepreta-o como um agente invasor, e, por isso, prepara-se para o combate.  Já se questionaram o porquê de necessitarmos de fazer análises em jejum?…o motivo é exactamente

Ácido Fitico/Fitatos

Os Fitatos são a forma química do ácido fítico (hexafosfato de mio-inositol), encontrado principalmente nos cereais integrais e nas leguminosas. O ácido fítico é um constituinte de ocorrência natural nas plantas. Segundo análises químicas, o feijão e a soja contêm, em média, 0,7% a 1,5% e 0,6% a 1,2% de fitato, respectivamente. O fitato é considerado factor anti-nutricional devido ao facto de se associar a alguns minerais, como cálcio, zinco, fósforo, ferro, cobre, e também a algumas proteínas, formando complexos insolúveis e diminuindo sua biodisponibilidade. O conteúdo de fitatos das sementes depende das condições do ambiente onde crescem, como o pH e a quantidade de suplemento de fósforo que a planta recebe. Uma das maneiras mais simples de diminuir a quantidade de fitatos dos cereais é deixá-los de molho (cerca de 8 horas) em água previamente à cozedura. Durante a fermentação, a enzima fitase activa-se, reduzindo até 85% do teor de fitato. Embora os fitatos sejam

Consumo de Fruta Reduz Risco de Sofrer de Diabetes Tipo 2

            Apesar das frutas serem ricas em fibras, antioxidantes e fotoquímicos que fornecem efeitos consideravelmente benéficos para a saúde, elas também contém açucares que tem o potencial de desequilibrar os níveis de glicose no sangue. Como resultado, muitas pessoas com diabetes, evitam religiosamente a fruta, apesar do consumo de determinadas frutas já ter sido comprovado de que ajuda a melhorar o equilibro da glicose no sangue. Apesar de não haver dúvidas de que as frutas têm uma carga glicémica elevada, novos estudos têm demonstrado que o consumo de fruta pode influenciar positivamente os níveis de glicose no sangue independentemente do índice de carga glicémica Estudos Antigos Estudos anteriores examinaram a associação entre o consumo total de fruta, o consumo individual de determinados tipos de fruta ou o consumo de grupos de fruta, com o risco de diabetes tipo 2, sendo que os resultados dessa associação foram mistos. Os melhores resultados foram vi