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A mostrar mensagens com a etiqueta Distúrbios Cerebrais

Medicar crianças para sossegarem!

Segundo um artigo publicado na página mais-psi.com , o Conselho Nacional de Educação (CNE) ALERTA para a obsessão em ter as crianças mais atentas e sossegadas, com recurso a substâncias químicas, o que, segundo o CNE pode representar um condicionamento irreversível do desenvolvimento cognitivo e social da criança que nenhum medicamento poderá recuperar. No relatório " Estado da Educação 2015 ", o presidente do CNE, David Justino, escreve que se tornou preocupante o consumo de substâncias estimulantes do sistema nervoso central, especialmente as orientadas para a superação de "supostos problemas" de hiperatividade e défice de atenção, referindo que: " O recurso cada vez mais generalizado ao metilfenidato (princípio ativo da designação comercial de Ritalina) reflecte um problema que não deverá ser menosprezado. " De acordo com o relatório Saúde Mental em Números 2015, as crianças portuguesas até aos 14 anos estão a consumir mais de cinco milhões ...

Bacopa: A Planta dos distúrbios Psicológicos

Também conhecida como Brahmi pela medicina Ayurvédica ou hissopo de água, a B acopa monnieri  e a  Bacopa monniera  são um género de plantas aquáticas pertencentes à família Plantaginaceae . São nativas da Índia, onde crescem em regiões pantanosas. No Ocidente, é uma planta de água frequentemente encontradas em aquários. As folhas contêm saponinas, incluindo bacosides aos quais se atribui as propriedades terapêuticas da planta. A B acopa monnieri é assim, muito utilizada como complemento ao tratamento de uma ampla gama de condições relacionadas com a saúde mental, incluindo a doença de Alzheimer, a perda de memória, a ansiedade, os sintomas de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), a epilepsia e como tónico geral para combater o stress, com a vantagem de causar muito poucos efeitos secundários. Em algumas situações clínicas, a Bacopa também é útil no tratamento de dores nas costas, nas articulações e disfunções sexuais em ambos os sexos. (1) O seu desempenho ...

Romã, Neuroinflamação e Alzheimer

Fonte: Pixabay Segundo um estudo da Universidade de Huddersfield (Reino Unido) a punicalagina, um polifenol presente na romã, inibiu a neuroinflamação em animais. Esta inflamação leva à destruição de mais células cerebrais, tornando a condição dos doentes de Alzheimer progressivamente pior: "Estes resultados sugerem que a punicalagina inibe a neuroinflamação ... através da interferência dos sinais com NF- [kappa] B". Os autores do estudo defendem que os dados sugerem que o potencial deste polifenol deve ser utilizado estrategicamente como medida preventiva nas doenças neurodegenerativas. Fonte: Olajide OA, Kumar A, Velagapudi R, Okorji UP, Fiebich BL.  “Punicalagin inhibits neuroinflammation in LPS-activated rat primary microglia.”  Mol Nutr Food Res. 2014 Jul 28.

Estudo: O sumo de Beterraba aumenta, numa única dose, a função cognitiva

Um estudo recente publicado no Journal Psychology & Behavior (1) com 40 pessoas saudáveis demonstrou melhorias nos seus desempenhos cognitivos medidos através de testes específicos, 90 minutos após beberem 450 ml de sumo de beterraba quando comparado com o grupo placebo (maçã / sumo de groselha, que são pobres em nitratos). É extraordinário como este estudo demonstra que o desempenho do cérebro pode ser melhorado de forma bastante rápida com o simples gesto de beber sumo de beterraba (rico em nitratos alimentares, o que leva a mais óxido nítrico para melhorar o fluxo de oxigénio no cérebro). Os nitratos derivados dos vegetais são consumidos como parte de uma dieta normal e são reduzidos via endógena de nitrito a óxido nítrico. Neste estudo, demonstrou-se que o sumo de beterraba melhora a função endotelial, reduz a pressão arterial e o gasto de oxigénio nos exercícios intensos e aumenta a perfusão regional no cérebro. Este trabalho de investigação avaliou os efeitos do nit...

Hipericão na Actividade Cerebral

O Hypericum perforatum conhecido como erva de S. João já era conhecida por Hipócrates no século VI A.C. que a utilizava para tratar a depressão.  Quimicamente é constituído por hipericina, rutina, quercetina, polifenois e hiperforina. Não deve ser confundido com o hipericão-do-Gerês, também conhecido por erva-da-pedra e muito utilizada em doenças hepáticas e renais. A hepericina acelera a actividade cerebral, inibindo a recaptação cerebral de serotonina, aumentando a disponibilidade deste neurotransmissor, que é responsável pelas sensações de prazer e de bem-estar. A hiperforina tem acção bactericida e cicatrizante. É útil no tratamento de feridas e úlceras da pele. Na revista NaturalNews de Abril 2011, vem publicado um artigo sobre os efeitos benéficos do hipericão no tratamento do tumor cerebral incurável (glioma maligno). Dizem os cientistas que a hipericina inibe a proteína quinase-C, que é produzida por este tipo de tumores e em alguns doentes, após 3 meses de tratamento co...